Saúde confirma morte de mulher por febre maculosa em Mogi Mirim
- Samuel Rodrigues

- 15 de out.
- 2 min de leitura
A Secretaria Municipal da Saúde de Mogi Mirim confirmou nesta semana a morte de uma mulher de 47 anos em decorrência da febre maculosa. O óbito ocorreu no dia 25 de setembro, mas a confirmação foi divulgada apenas agora após a liberação dos resultados do Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo.
De acordo com a médica veterinária Vivian Delalibera Custódio, coordenadora da Vigilância em Saúde (VS), o local provável da infecção está relacionado a uma área de mata na zona rural do município. A doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria Rickettsia rickettsii e pode ser fatal se não tratada precocemente.
A Secretaria de Saúde reforça o alerta à população para que evite contato com locais onde há presença de carrapatos, especialmente áreas de mata, margens de rios, pastos e regiões frequentadas por cavalos, bois e capivaras. A recomendação é usar roupas claras, calças compridas e botas, manter as barras por dentro das meias e verificar o corpo após visitas a locais de risco.
Vivian Custódio explica que os primeiros sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo e manchas avermelhadas na pele. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes, mesmo antes da confirmação laboratorial, com antibióticos específicos indicados pelo Ministério da Saúde.
Em Mogi Mirim, o Complexo do Lavapés, conhecido como “Zerão”, é considerado uma área de transmissão da doença. As autoridades pedem que a população evite sentar-se às margens do lago, levar animais de estimação para o local ou caminhar por áreas de vegetação.
O secretário municipal da Saúde, Mauro Nunes Júnior, lamentou a morte e reforçou o compromisso do município em manter ações preventivas. “Temos que nos unir para vencer essa doença e, se Deus quiser, vamos conseguir”, afirmou.






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